A equipe da AFAG em Brasília (DF) acompanhou a audiência pública promovida pela Subcomissão Temporária de Doenças Raras (Casdrar) nesta quarta-feira (11), profissionais da área de saúde defenderam o aprimoramento do processo de formação de médicos com relação a doenças raras, especialmente as causadas por problemas genéticos. O debate foi presidido pelo senador Romário (Podemos-RJ).
O debate propôs a revisão das Diretrizes Curriculares em cursos de nível superior e profissional na área de saúde, para inclusão das disciplinas sobre doenças raras, aconselhamento genético e genética clínica.
Os convidados presentes convergiram sobre a desatualização das diretrizes curriculares dos cursos de nível superior da área de saúde sendo a revisão curricular um caminho para alcançar um diagnóstico mais preciso e mais rápido de doenças raras.
Os profissionais da área genética humana e médica reforçaram a importância da pesquisa e da inclusão de disciplinas da genética nas diretrizes curriculares. A parceria com a CAPES e com o CNPq também foi citada pelos debatedores como um dos mecanismos de incentivo à pesquisa e ao estudo de doenças raras que podem direta ou indiretamente desenvolver tratamentos e terapias.
Participaram do debate a diretora de desenvolvimento da educação em saúde da Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação, Aldira Garrido; a geneticista Débora Gusmão Melo, representante da Sociedade Brasileira de Genética Médica; o coordenador do Observatório de Doenças Raras da Universidade de Brasília, Natan Monsores de Sá; e a professora Regina Mingroni, da Sociedade Brasileira de Genética. A comissão pediu também a presença de representantes do Conselho Nacional de Educação e da Associação Brasileira de Educação Médica.
Com informações da Agência Senado