Nesta sexta-feira (11) a diretora da AFAG e conselheira municipal de saúde de Campinas, Érica Vitorino, foi convidada para compor o debate do III Seminário Regional sobre Doença de Chagas e I Seminário Municipal de Conscientização sobre Doença Negligenciadas que aconteceu na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
O encontro foi organizado pela Associação dos Portadores de Doença de Chagas de Campinas e Região, ACCAMP, e reuniu referências na área, profissionais e gestores.
A diretora institucional da AFAG e também conselheira de saúde de Campinas, Érica Vitorino, tratou da importância de trazer o debate para a realidade da população atingida pelas doenças negligenciadas e fez uma explicação sobre as etapas que um paciente percorre antes de conseguir ter acesso ao tratamento.
Doenças negligenciadas.
Segundo Organização Mundial de Saúde, 1,6 bilhão de pessoas sofrem com doenças negligenciadas em todo mundo, sendo que 500 milhões são crianças. No Brasil, estima-se que 16 milhões de pessoas sejam atingidas pela doença de Chagas, teníase-cistecercose, dengue, chicungunya, leishmaniose, hanseníase, filariose linfática, oncocercíose, raiva, esquitossomose e geo-helmintíase.
As doenças negligenciadas estão entre as principais causas de morbidade e mortalidade, incapacitando milhões de pessoas em todo mundo. Juntas, segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), elas causam entre 500 mil e um milhão de mortes todos os anos.