Nesta quarta-feira (11), acompanhamos a apresentação do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, aos deputados federais sobre ações para qualificar a assistência à saúde prestada à população. Ao participar da Comissão de Seguridade Social e Família, Mandetta também se colocou à disposição para, junto ao Congresso Nacional, dialogar sobre temas de relevância para a construção de políticas públicas de saúde. A equipe da AFAG em Brasília (DF) acompanhou os detalhes.
O Ministro recentemente assumiu a Presidência do movimento “Stop TB”, movimento responsável pela estratégia de luta global contra a tuberculose. Mandetta lembrou que ano passado, no Brasil, 76% dos tratamentos de tuberculose foram concluídos com sucesso. Segundo o Ministro, esse protagonismo brasileiro em movimentos internacionais garantiu uma agenda com os ministros da saúde dos países que compõem o BRICS e o Mercosul para trabalhar cooperações entre os países.
A produção nacional de vacinas está sendo discutida pelo Ministério da Saúde por meio de um projeto da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), com um investimento estimado em quase 3 bilhões de reais. Mandetta acredita que o projeto vai abastecer multiplataformas de vacinas, incluindo a vacina pentavalente e a tríplice viral.
Em seguida, o ministro apresentou os pontos centrais das ações do Ministério. A atenção primária é o foco dos esforços em 2019. O programa Médicos pelo Brasil, a ampliação das atribuições dos técnicos de saúde comunitária e os horários estendidos dos postos de saúde são as grandes apostas do Governo para aumentar a eficiência do SUS.
Em relação à atenção especializada, Mandetta defendeu a regionalização dentro do SUS por meio de consórcios, com o objetivo de diagnosticar mais precisamente cada região e evitar a concentração de equipamentos e estruturas em apenas certos pontos geográficos.