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Considerando as informações disponibilizadas sobre a Operação Cálice de Hígia, a Associação dos Familiares, Amigos e Portadores de Doenças Graves (AFAG) esclarece e apresenta detalhes sobre a investigação que citou a sua atuação. O envolvimento das atividades da AFAG começou a partir de uma única denuncia, realizada por motivações ainda desconhecidas, de uma paciente que reside no estado de Minas Gerais. A mesma alega que foi diagnosticada erroneamente com Síndrome Hemolítico Urêmica Atípica (SHUa) e por conta disso os médicos seriam supostamente culpados por encaminhá-la a um tratamento equivocado.

Contrapondo-se a esta alegação, os profissionais médicos que atenderam a paciente, em depoimento a Polícia Federal, reiteram o resultado do diagnóstico: a paciente em questão é portadora de Síndrome Hemolítico Urêmica Atípica (SHUa), apresentando documentos comprobatórios. De qualquer forma, mesmo que a paciente tenha sofrido um eventual erro médico e fosse portadora de outra doença, afinal se trata de uma doença rara de complexo diagnóstico, qual seria a responsabilidade da AFAG? Considerando que a paciente em questão recorreu ao auxilio da AFAG e apresentou documentação consistente que prescrevia o uso do único tratamento disponível para sua doença.

Outra informação bastante relevante é que no inquérito levantado pela própria Polícia Federal aproximadamente 85% dos casos citados não tem relação alguma com as atividades da AFAG. São pacientes assistidos por outras associações e por advogados que não prestam serviços para a AFAG.

Com relação ao subsídio financeiro, a AFAG deixa claro que todos os seus recursos são obtidos por doações feitas através de Programas de Apoio e Projetos de Amparo ao trabalho do Terceiro Setor, que são promovidos por dezenas de empresas. Além disso, a AFAG conta com doações de pessoas jurídicas e físicas que reconhecem a importância do seu trabalho, no atendimento, não só jurídico, como assistencialista, na construção de políticas públicas, na disponibilização de informações sobre doenças e direitos e na capacitação profissional e educacional. Oferecendo orientações para pacientes, com diversas patologias, seus familiares, profissionais de saúde, gestores e sociedade em geral, por todo o Brasil.

Com uma história de atuação de 12 anos na luta pelos direitos dos pacientes acometidos por doenças graves e raras, as atividades da AFAG são reconhecidamente legítimas e beneficiam milhares de pessoas e famílias por todo o território nacional. Considerando a divulgação de dados que relacionam as atividades da AFAG às investigações da citada operação, a Associação dos Familiares, Amigos e Portadores de Doenças Graves se posiciona aberta a esclarecer possíveis futuros questionamentos e está empenhada em tratar a questão, afim de fazer honra ao seu trabalho de excelência, realizado de forma lícita e transparente na assistência a pessoas desamparadas e com necessidades especiais.