Na manhã desta quarta-feira, 8, participamos no Ato em Defesa da Saúde para reivindicar a manutenção do funcionamento do Hospital Infantil João Paulo II (CGP).
A delegada e a voluntária da AFAG em Minas Gerais, Juliana Oliveira e Bárbara Martins estiverem junto a população na manifestação.
O hospital, ex-Centro Geral de Pediatria – CGP), recebe pacientes graves encaminhados pelas Unidades de Pronto Atendimentos (UPAs), Central de Internação, pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e pelas unidades básicas de saúde da Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Porém, neste ano, a falta de profissionais de saúde provocou o fechamento do ambulatório por diversas vezes. Segundo a Associação Sindical dos Trabalhadores em Hospitais do Estado de Minas Gerais (Asthemg), o hospital precisaria de aproximadamente 35 médicos para garantir o atendimento. Porém, atualmente, apenas seis profissionais trabalham na unidade. Por causa disso, até mesmo plantões foram cancelados.
Além disso, há graves problemas com a infraestrutura para atendimento, burocracia da gestão pública no momento de resolver as pendências e escassez de insumos básicos para garantir consultas e casos de urgência.
Nesta terça-feira, 7, a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) anunciou que vai contratar 32 médicos para suprir a falta de profissionais da saúde no Hospital Infantil João Paulo II, referência no atendimento pediátrico no Estado. Segundo a Fheming, a medida vai garantir o funcionamento da unidade, que pretendia fechar as portas em agosto por causa da escassez de pediatras. Em entrevista coletiva na tarde desta terça-feira, o presidente da Fhemig, Jorge Raimundo Nahas, afirmou, ainda, que o Governo de Minas autorizou um novo concurso público para contratações. Porém, a data ainda não foi definida. Ele também negou o fechamento da unidade.
Informações do Jornal Estado de Minas.